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TEÓFILO OTONI

CARRETAS PRIVATIZAM ACOSTAMENTO E

SUBMETEM PEDESTRES A SITUAÇÕES DE EXTREMO PERIGO

         Publicado no dia 01/09/2014, às 14h46min. Conteúdo VOX.

 

Não é de hoje que se comentam a respeito de um amontoado de anomalias verificadas no trânsito de Teófilo Otoni. Não bastasse o problema de estreitamento de suas ruas e avenidas, algumas medidas deliberadas pelo Poder Público, sob o argumento de melhorias, têm suscitado algumas dúvidas e até mesmo questionamentos. A falta, talvez, de um departamento especializado no assunto, pode ser o ponto nevrálgico para tantos problemas, e por isso, torna-se a resposta mais conveniente e que produz menos efeitos negativos.

 

Uma inusitada situação, para não dizer de inequívoco privilégio, está a ocorrer na Avenida Mário Cordeiro, no bairro Serra Verde, entre o Centro de Convenções e o Motel Village. Ao transitar por aquele local, independentemente do dia ou da hora, é fato comum avistar várias carretas enfileiradas em um dos lados da via, por cerca de aproximadamente 300 metros. São veículos usados no transporte de leite para a Nestlé e de eucalipto para a Suzano Celulose, sediada no extremo sul da Bahia. Em alguns momentos, no local, só ficam as gaiolas e os tanques, enquanto os cavalos mecânicos tomam outro destino.

Por se tratar de uma ocupação permanente de um espaço considerado especial, e dado o peso excessivo dos veículos, mesmo sem cargas, a parte asfaltada do acostamento deixou de existir e já deu lugar a vários buracos e restolhos de pavimento. O perigo, em alguns momentos, se potencializa, sobretudo quando algumas dessas carretas são mal estacionadas, ficando parte de suas estruturas dentro do leito carroçável da via, obrigando aos outros veículos que por ali trafegam, no mesmo sentido, à adentrarem um pouco na contramão. Aos pedestres e ciclistas, na mesma situação, não lhes resta outra alternativa, senão a de transitarem sempre e perigosamente  também na mão contrária de direção.

 

As esquisitices, que se atrelam a uma improba permissividade, não param por aí. Numa extensão proporcional ao espaço ocupado pelas carretas, o acostamento do outro lado recebeu placas proibitivas de estacionamento. Ou seja, já que um lado está ocupado permanente e indevidamente por aqueles veículos pesados, o outro jamais poderá servir aos demais veículos para o mesmo fim. Isso, sim, é uma situação que atesta a plena aceitação de uma irregularidade, agravada pelos estragos produzidos no local e a limitação dos direitos dos demais – veículos e pedestres - de usufruírem de uma via, que, como se sabe, é pública, ou, pelo menos deveria ser.

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